... CLARO!
Às vezes seria melhor não olhar.
Fazer de conta que não
Que nem sei,
Não vi.
Pra quem sabe assim despistar
A dor que ainda não há
Mas pode ser que venha
E se vier......
Claro!
Mas ficaria o que?
O vazio?
Não.
Não há o nada.
Ficaria o medo
E, sabe d’uma coisa?
Uma moça um dia me fez ver
Que o contrario do amor
Não é o ódio não
È o medo.
Então prefiro abrir os olhos
E arriscar riscar o medo
Só pra ver no que vai dar
E, se vier a dor, aproveito
Pra fazer uma poesia rimada.
(Frederico Silveira Ribeiro)
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