segunda-feira, julho 25, 2005

Entre poeiras e clareiras

Diante de mim,
eu mesma vendo poeiras e clareiras.
Dar ao tempo o tempo que ele precisa para ser exato, ser incerto,ser completo, ser sincero e virar esquinas.
Diante de mim as quinas. A liberdade adentrando a minha sina.
A solidão se dando aos encontros.
A noite turva, o insensato.
O vento arrepiando as costas.
O salto.
Nada parado. O tempo com seus passos.
Eu nos passos do tempo.
Em seus espaços.
Sapatos empoeirados.
E um pouco de tudo dentro do peito.
Um pouco de despeito.
O medo que tolhe; se deixar te engole.
Coisas que não funcionam... que impulsionam!
Os dias cheios de sono.
As noites cheias de luz.
Casulo se abrindo pro mundo...
As asas da borboleta sorrindo. E o mundo saindo de dentro de mim.

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